"Educar é colaborar para que professores e alunos transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos". Moran
fevereiro 17, 2014
janeiro 27, 2014
janeiro 26, 2014
RELATÓRIO
Como elaborar um relatório
O que é
um relatório?
Um
relatório de uma atividade prática é uma exposição escrita de um determinado
trabalho ou experiência laboratorial. Não é apenas uma descrição do modo de
proceder (técnicas, reagentes, material, etc.), pois este conjunto de
informações constitui o protocolo. Um relatório é o conjunto da descrição da
realização experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das ideias
associadas, de modo a constituir uma compilação completa e coerente de tudo o
que diga respeito a esse trabalho. De alguma forma, elaborar um relatório deve
ser visto pelo aluno como uma etapa importante na sua formação acadêmica, para
que mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a praxis
e o raciocínio crítico necessário à elaboração de um artigo científico.
Como escrever?
O
relatório como instrumento de trabalho deverá utilizar uma linguagem simples,
clara, objetiva e precisa. A clareza do raciocínio, característica do método
científico, deverá transparecer na forma como o relatório é escrito.
Um
relatório deverá ser conciso e coerente, incluindo a informação indispensável à
compreensão do trabalho. A forma pela qual alguma informação pode ser
apresentada (tabelas, gráficos, ilustrações), pode contribuir consideravelmente
para reduzir a extensão de um relatório.
As frases
utilizadas devem ser completas, para que, através da sua leitura seja possível
seguir um raciocínio lógico. Em ciência, todas as afirmações devem ser baseadas
em provas factuais e não em opiniões não fundamentadas. Fatos especulativos não
podem tomar o lugar de outros já demonstrados. De igual modo, o aluno (futuro
investigador e/ou professor) deve evitar o excesso de conclusões, sendo estas
precisas e sintéticas. As conclusões devem, igualmente, ser coerentes com a
discussão dos resultados.
Estrutura dum relatório
A divisão
metodológica de um relatório em várias secções ajuda à sua organização e
escrita por parte dos autores e, de igual modo, permite ao leitor encontrar
mais facilmente a informação que procura.
Título,
autor(es) e data
Identificação
do trabalho (título). Identificação dos autores. Data em que o relatório foi
realizado. Disciplina a que diz respeito.
Objetivos
Deverá incluir
sumariamente qual ou quais os objetivos do trabalho a realizar.
Introdução
Nesta
parte do relatório deve ser introduzido o trabalho experimental a realizar, bem
como as noções teóricas que servem de base ao mesmo. A introdução deve conter a
informação essencial à compreensão do trabalho.
Material e Métodos
Deve ser
sintético, mas preciso, contendo, no entanto, informação suficiente de modo
que, no caso da experiência vir a ser repetida por outrem, possam ser obtidos
resultados idênticos. Normalmente considerado como um ponto secundário do
trabalho, esta parte do relatório é, no entanto, essencial para a compreensão
da experiência a realizar.
Resultados
Descrição
do que se observa na experiência. Inclui o registro e tratamento dos dados, bem
como os esquemas e ou as figuras das observações efetuadas. Os esquemas são
feitos a lápis e legendados. No caso de observações microscópicas deve ser
incluída junto do esquema a ampliação.
Discussão
Interpretação
dos resultados. A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao
objetivo pretendido. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam
ser fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui uma das partes
mais importantes do relatório, uma vez que é nela (e não na introdução) que os
autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da profundidade com
que discutem os resultados obtidos.
Conclusões
Esta
parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso
do trabalho realizado.
Referências
bibliográficas
A
bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem ser apresentadas
todas as referências mencionadas no texto, que podem ser livros (ou capítulos
de livros), artigos científicos, CD-ROMs e websites consultados.
Adaptado de: Jones, A., Reed, R. and Weyers, J., 1998
– “Pratical Skills in Biology”. 2nd edition. Longman Scientific & Technical
(ed), New York.
PRODUÇÃO TEXTUAL
Qualidade do texto
Segundo Clarice Lispector “Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada”.
Deve-se, também, considerar como fator determinante da forma e do conteúdo do texto o leitor, porque é para estabelecer comunicação com o outro que se escreve. É importante, pois, encontrar a melhor forma de expressão. O texto produzido deve ter qualidade, tais como coerência, coesão, clareza e concisão.
Coerência
O texto deve apresentar uma ligação lógica entre as palavras, orações, períodos, parágrafos: todas as suas partes devem articular-se para formar uma unidade onde tudo gira em torno de uma ideia principal. Num texto coerente não pode haver nada contraditório, nada ilógico, nada desconexo.
Clareza
O texto deve também ser claro, para que o pensamento expresso possa ser captado sem problema pelo leitor. Como já foi dito, um texto deve comunicar mensagem. E de que forma conseguir essa comunicação, se não existir clareza na expressão do pensamento?
Concisão
É a qualidade que o texto apresenta quando comunica o essencial, sem se perder em palavras supérfluas, adjetivação excessiva e períodos extensos.
Coesão
Como vimos, um dos aspectos que devemos ter em mente, quando escrevemos, é a unidade do texto. Para que isso ocorra, é necessário que as diversas partes que o compõem estejam interligadas.
Quando há essa articulação entre vários enunciados presentes no texto, dizemos que há coesão entre eles.
Para conseguir fazer corresponder o que você escreve ao que pretendia dizer, deve usar conectivos (preposições, conjunções, pronomes, advérbios) adequados às relações de sentido que pretende estabelecer entre termos de uma oração, as orações de um período composto ou os parágrafos de um texto. Se não se preocupar com a adequação de sua escolha, produzirá passagens incompreensíveis.
Veja alguns conectivos que poderá usar para relacionar parágrafos se quiser estabelecer relações de:
ü Prioridade: em primeiro lugar, antes de tudo;
ü Tempo: então, a princípio, em seguida, às vezes;
ü Semelhança: igualmente, da mesma forma, de acordo com;
ü Adição: além disso, por outro lado;
ü Esclarecimento: por exemplo, em outras palavras.
REDAÇÃO CIENTÍFICA
A
1- As Leia cuidadosamente o 2- Convém Selecione a 3- A As As 4- Seja
Ao redigir, coloque-se sempre na posição do leitor.
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janeiro 25, 2014
PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa.
- Uma vez definido o tema da pesquisa, deve-se escolher entre realizar uma pesquisa qualitativa ou uma quantitativa. Uma não substitui a outra: elas se complementam.
- As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório: estimulam os entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema,objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos, atingem motivações não explícitas, ou mesmo não conscientes,de forma espontânea.
- As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados (questionários). São utilizados quando se sabe exatamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa. Permitem que se realizem projções para a população representada. Elas testam, de forma precisa, as hipóteses levantadas para a pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com outros.
Amostra:
- Qualitativa - não há preocupação em projetar resultados para a população. O número de entrevistados geralmente é pequeno.
- Quantitativa - exige um número maior de entrevistados para garantir maior precisão nos resultados, que serão projetados para a população representada.
Questionário:
- Qualitativa - normalmente as informações são coletadas por meio de um roteiro. As opininiões dos participantes são gravadas e posteriormente analisadas,
- Quantitativas - as informações são colhidas por meio de um questionario estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados.
Entrevista:
- Qualitativa - são realizadas por meio de entrevistas em profundidade ou de discussões em grupo. Para as discussões em grupo, as pessoas( em média 8 ) são convidadas para um bate- papo realizado em salas especiais com circuito de gravação em áudio e vídeo. Nas entrevistas em profundidade, é feito o pré-agendamento do entrevistado e a sua aplicação é individual, em local reservado. Este procedimento garante a concentração do respondente.
- Quantitativa - o entrevistador identifica as pessoas a serem entrevistads por meio de critérios previamente definidos: por sexo, por idade, por ramo de atividade, por localização geográfica etc. As entrevistas não exigem um local previamente ou em pontos de fluxo de pessoas. O importante é que sejam aplicadas individualmente e sigam as regras de seleção da amostra.
Relatório:
- Qualitativa - as informações colhidas na abordagem qualitativa são analizadas de acordo com o roteiro aplicado e registradas em relatório, destacando opiniões, comentario e frases mais relevantes que surgiram.
- Quantitativa - o relatório da pesquisa quantitativa, além das interpretações e conclusões, deve mostar tabelas de percentuais e gráficos.
De maneira sucinta, em pesquisas qualitativas o importante é o que se fala sobre um tema, enquanto que em pesquisas quantitativas o importante é quantas vezes é falado .
Referências
Pesuisa Qualitativa http://www.pesquisaquantitativa.com.br/pesquisa-quantitativa.htm
Como fazer pesquisa de opinião na escola http://www.ipm.org.br/ne_man_conh php?opm=3&ctd=3
dezembro 14, 2013
Elaboração de Projetos
Contextualização do tema:
C onceito de Projeto
Neste primeiro eixo do curso Elaboração
de Projetos vamos estudar o conceito de projeto, fazendo um resgate
histórico para conhecer suas características metodológicas e suas implicações
nos processos de ensino e aprendizagem, principalmente quando se integra o uso
das tecnologias e mídias. Mas, o que é projeto? É uma construção própria do ser
humano que busca uma nova situação para satisfazer seus sonhos, seus ideais ou
mesmo para responder às suas indagações no sentido de melhor compreendê-las.
Desenvolver projetos envolve antever ações necessárias para transformar uma
problemática em uma situação desejada.
“....entende-se por projeto um modo de agir do ser humano que
define quem ele pretende ser e como se lançar em busca de metas” (MACHADO, 2000).
A ideia de projeto é
própria da atividade humana e de sua forma de pensar em algo que deseja tornar
real. Projeto significa lançar para diante ( e traz ) a ideia de pensar uma
realidade que ainda não aconteceu. Isto implica antecipação de uma ação que envolve
analisar o presente como fonte de possibilidades futuras. A ideia de projeto
faz parte da constituição do ser humano consciente de sua condição de
incompletude de sujeito em constante busca de atingir seus objetivos e buscar
respostas as suas questões.No processo de realização das ações, ocorrem
imprevistos e mudanças se fazem necessárias, mostrando com isso que o projeto
traz no seu bojo as ideias de previsão de futuro, abertura para mudanças,
autonomia na tomada de decisão e flexibilidade.
“O projeto não é uma simples
representação do futuro, do amanhã, do possível, de uma ideia; é o futuro a
fazer, um amanhã a concretizar, um possível a transformar em real, uma ideia a
transformar em ato" ( MACHADO,
2000).
dezembro 05, 2013
Homenagem da Sângela, Ivone, Claudiane e Katia da TMA4 Noite: Paranifa Daniela e Professora Homenageada Sirlei
Os professores que vão ficar guardados em meu coração, Carlos Fontoura, Daniela Espindola, Juliana Hogetop, Joana Leal Leal, Profe Jane, Telvi, Sirlei Trespach. Adoro tds vcs Bjus.... (Palavras da Sângela)
novembro 29, 2013
Diário de Bordo
COMO SE FAZ
UM DIÁRIO DE BORDO
O
diário de bordo é um meio de os estudante registrarem as suas atividades,
reflexões, comentários sobre o modo como o trabalho que desenvolveu-se em grupo
ou individualmente se processou. É uma forma privilegiada de o seu autor
descrever e refletir sobre os problemas que vão surgindo, os obstáculos que
decorrem do desenvolvimento do trabalho e da forma de os superar. O registro
escrito permite criar o hábito de pensar as práticas, de se pensar a própria
aprendizagem.
O
que se registra no diário de bordo?
Sendo
o diário de bordo o relato de uma atividade, de uma sessão de trabalho, pode-se
afirmar que é um instrumento de registro diário (daí a sua designação!). Deves
anotar o local onde decorreu a atividade, a data, a hora do início e fim da
tarefa, descrever o que fez individualmente ou em grupo. O registro tem de
terminar com uma avaliação, uma reflexão sobre o modo como decorreu a tarefa, o
seu efeito no processo de trabalho, as consequências futuras, etc.
Se,
por exemplo, for fazer uma consulta à biblioteca registre: o local, dia, hora,
o livro (ou outro material) que consultou, o resultado da pesquisa e a forma de
registro. Termine a entrada no diário de bordo com o balanço da tarefa dando
uma reflexão crítica.
Para
se fazer um registro não é necessário que a atividade seja bem-sucedida: por
exemplo, dirige a uma instituição para recolher material e não consegue: deve
fazer este registro e escrever as suas conclusões sobre o sucedido. No diário
de bordo pode também registrar as questões que quer colocar ao seu professor,
reflexões sobre a forma como o seu grupo está trabalhando. Podem ser dadas
indicações adicionais no contexto da sua turma, do projeto que está a
desenvolver.
Não
há um formulário específico para fazer o registro. Deve usar, contudo, um
formulário simples que lhe ajudará a organizar o diário de bordo que irá fazer
parte integrante do seu portfólio. (1)
Vantagens
do diário de bordo
As
vantagens do diário de bordo são várias, o que justifica a sua utilização por
muitos professores de outras disciplinas. Vamos apenas referir algumas delas:
§ documentas o seu trabalho: o diário de bordo é um dos
testemunhos das atividades que desenvolve;
§ organiza as suas reflexões pessoais sobre as
iniciativas, sobre o seu trabalho;
§ ajuda-lhe a fazer a auto-avaliação ao longo do
desenvolvimento do projeto;
§ promove hábitos de reflexão crítica e de escrita;
§ dá ao professor uma perspectiva do trabalho que
desenvolve, da sua aprendizagem, torna-o um bom instrumento de avaliação.
Um
bom registro
Pode-se
perguntar: o que é um bom registro de um diário de bordo? É o registro que:
§ faz uma descrição rigorosa da atividade;
§ respeita as referências requeridas: dia, hora, local,
recursos;
§ centra a descrição nos seus aspectos essenciais;
§ inclui uma reflexão crítica e comentários
significativos.
É
importante a apresentação e a forma como está redigido. O cumprimento de prazos
e o número de entradas são fatores de valorização.
MONTEIRO, Manuela Matos. (2007). Área de Projecto - Guia do
Aluno - 12º ano, Porto: Porto Editora
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