maio 16, 2008

ETAPA 3 - CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

ATIVIDADE 4 - RELATÓRIO
Planeje, execute e avalie uma atividade dentro dos conteúdos que você está trabalhando neste momento em sua sala de aula, usando o computador como recurso didático.

1. TIPO DE PROPOSTA
Enfatizar diretamente a aprendizagem dos alunos.
2. TÍTULO
Produzindo HQs.
3. IDENTIFICAÇÃO
Sirlei Trespach de Souza, professora multiplicadora no NTE/RLN-Osório.
4. PARCERIA
Professores, classe de alunos.
5. JUSTIFICATIVA
Cotidianamente presente à vida moderna está o computador, a possibilidade de usá-lo como ferramenta de apoio ao processo de aprendizagem se amplia continuamente. Seu efetivo na escola ainda não é satisfatório. Entre as muitas causas está o apego aos métodos tradicionais de ensino e o não engajamento do professor ao processo de integração telemática às práticas pedagógicas.
É necessário aproveitar melhor o potencial do computador, modificando as formas de aprender, reforçando o papel do aluno como agente de sua aprendizagem.
Sabendo que ainda é um desafio fazer com que o professor se aproprie das tecnologias no seu cotidiano, pretendo fazer uso do computador e câmera digital para explorar de forma interdisciplinar a criatividade do professor e do aluno. Possibilitando que o aluno seja sujeito de sua própria aprendizagem.
Com o estudo sobre HQs e sabendo que são Arte e Literatura convidei a professora da disciplina de Artes para realizar atividade com uma turma de alunos da sua classe.
6. OBJETIVOS
· Possibilitar a produção de um audiovisual;
· Dinamizar, incentivar e orientar a utilização de HQs;
· Criar condições iniciais para a classe de alunos utilizarem o laboratório de informática;
· Utilizar intencionalmente os elementos visuais e as suas interações para o enriquecimento da expressão e da recepção de mensagens visuais;
· Participar com empenho e competência nas tarefas do grupo, assumindo os seus saberes, opiniões e valores perante os outros, com sentido crítico;
· Proporcionar ao aluno uma aula mais prazerosa.

7. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
· A construção de HQs (Histórias em Quadrinhos) será desenvolvida com classe de 7ª série turma 72 constituída de 22 alunos.
· Freqüência semanal até o término da proposta.
· No primeiro momento (primeira aula) trabalhar com textos sobre a prevenção do meio ambiente, em especial a água. Estes textos informarão ao aluno as condições do uso indiscriminado da água potável bem como a poluição de rios, lagoas, mares causados pelo homem, conscientizando o aluno da necessidade de economizar hoje para não faltar no futuro.
· No segundo momento (segunda aula) os alunos vão para o laboratório conhecer e exercitar o programa HQ, com os recursos do programa simulam histórias em quadrinhos para ganharem familiaridade com a máquina.
· Terceiro momento, em sala de aula, os alunos criam seus desenhos variados motivados pelos textos estudados.
· Os desenhos são recolhidos para serem fotografados com máquina digital, após vão para uma pasta nos computadores onde os alunos vão construir as histórias.
· Em duplas os alunos resgatam as figuras para dar vida as HQs, as histórias podem ser mudas, com balões, onomatopéias, fica a critério da criatividade de cada dupla. Esta etapa necessita de mais ou menos três a quatro hora aula.
· Finalmente com a história pronta o aluno salva como documento para publicar na Internet, pode ainda imprimir e criar um pequeno livro de HQ.
· Em seguida, num quarto momento, os alunos criarão pequenos lembretes sobre prevenção do meio ambiente e cuidados com a economia da água que serão distribuídos no “Dia da conscientização” que será realizado na escola.
· Faz parte de uma etapa final, como encerramento a editoração das histórias em quadrinhos com o objetivo de documentar a produção textual e artística do projeto na íntegra.

8. AVALIAÇÃO
Ao término do trabalho será observado o seguinte:
· O potencial imaginativo e criativo dos alunos;
· Organização do pensamento na seqüência lógica dentro das estruturas dos HagáQuês;
· Cuidado no acabamento e organização dos desenhos que formam a história;
· Desempenho participação e responsabilidade em todos os momentos do projeto.

maio 14, 2008

O USO DAS TIC NA EDUCAÇÃO-CADERNO EDUCARE

Basta ter um e-mail e você pode se cadastrar no educaRede e utilizar os recursos oferecidos para realizar um trabalho prazeroso com seus alunos.
No EducaRede você vai encontrar um "caderno de inspirações" que servirá de motivação a todos os educadores que estão envolvidos com o uso das TIC e que tenham prazer em utilizá-lo no seu cotidiano.

maio 08, 2008

CURSO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - CICLO INTERMEDIÁRIO/cursista: Sirlei Trespach de Souza

ETAPA 2 - ATIVIDADE 4

O conceito de recursos didáticos.
A função dos recursos didáticos no processo ensino-aprendizagem.
As possibilidades e limitações da utilização dos recursos didáticos em sua prática pedagógica.

Qualquer instrumento que o professor utiliza para fins de ensino/aprendizagem é um material didático, há uma quantidade e uma diversidade indeterminadas de materiais didáticos a nossa disposição, quanto mais adequado estiver o material, em relação à situação de ensino/aprendizagem em que se insere melhor o seu rendimento didático.
Os mais tradicionais recursos didáticos são o quadro e o livro didático. Temos os jornais, as revistas, os globos terrestres que durante uma explicação você menciona um fato ocorrido num país e, imediatamente, os alunos visualizam onde se localiza. Um mapa do corpo humano em tamanho gigante que, pendurada na parede da sala, mostra de que órgãos o aparelho digestivo se compõem. Tabelas, fórmulas, e figuras geométricas que expostas podem ser compreendidas.
A TV (que segundo Moran, professor de Novas tecnologias da ECA-USP) ajuda um bom professor a atrair os alunos, mas não modifica a relação pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade, mas também introduz novas questões no processo educacional. O vídeo/DVD (segundo Moran) que explora o ver, o visualizar, o ter diante de nós situações, as pessoas, os cenários, as cores. A TV e vídeo encontram a fórmula de comunicar-se com a maioria das pessoas. As linguagens destes meios de comunicação respondem à sensibilidade dos jovens e da maioria da população adulta, a linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas.
Mais recentemente vem o computador como mais um recurso didático colocado a disposição de professores e alunos, junto com o computador vem os softwares educacionais. O Ambiente de Aprendizagem Mediado por computador envolve vários elementos para o processo de ensinar e de aprender: o educador, os aprendizes, a colaboração, a cooperação e as ferramentas. Mas, para que mudemos a nossa prática, precisamos não só equipamentos tecnológicos, mas mudar nossa postura. O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com o aluno presencial e até virtualmente, utilizando as novas mídias.
Enfim, a aprendizagem ocorre por múltiplos caminhos e acontece a partir do uso de diferentes formas de expressão. È por esta razão que as metodologias tradicionais, presente na exposição do professor e centradas somente no desenvolvimento de contúdos, nada têm de significativas para o aluno, apresentam um conhecimento que para ele é estranho, está fora dele. A aprendizagem significativa, ao contrário, promove a compreensão de significados a partir do momento em que o aluno relaciona esses significados às suas experiências e vivências anteriores, relevantes e já existentes na sua estrutura cognitiva.
Nos dias atuais surge uma nova concepção sobre o papel que a escola representa na sociedade: deve ser um espaço inclusivo, que atenda as diversidades e que propicie uma educação de qualidade, apresentando respostas às necessidades de seus educandos. Para atingir estes objetivos, é necessário que a escola esteja preparada para atender as necessidades educacionais de seus alunos.
Todos nós sabemos que nenhum material didático pode, por melhor elaborado que seja, garantir, por si só, a qualidade e a efetividade, quer do ensino, quer da aprendizagem. Afinal, por mais que estejam desenvolvidas as tecnologias educacionais, não há ensino nem aprendizagem instantâneos e automáticos. Por outro lado, quanto mais especializado é um recurso material utilizado no processo de ensino/aprendizagem, mais ele tende a carregar, em seus conteúdos, em suas formas e em suas funções, as marcas da situação: as características dos sujeitos, o “nível” envolvido, os pressupostos teóricos, as crenças da época, os métodos adotados etc.
Mas se pensarmos na quantidade e na variedade de materiais didáticos especializados que o mercado é capaz de pôr à nossa disposição, somos obrigados a constatar a pobreza de nossas escolas públicas.
Quantas dispõem de globos terrestres, laboratórios equipados, pranchas de anatomia, material dourado etc.? Quantas têm bibliotecas bem aparelhadas? Em quantas é possível acessar sites de interesse pedagógico em sala de aula, usar apresentações de multimídia, ou mesmo passar um vídeo?
Apesar desse quadro, em muitos casos nos deparamos com programas e vídeos da TV Escola intactos nas escolas, livros didáticos não utilizados lotam o almoxarifado.

Sirlei Trespach de Souza

maio 07, 2008

O VÍDEO NA SALA DE AULA (José Manuel Moran)

PROPOSTAS DE USO DO VÍDEO

Proponho, a seguir, um roteiro simplificado e esquemático com algumas formas de trabalhar com o vídeo na sala de aula. Como roteiro não há uma ordem rigorosa e pressupõe total liberdade de adaptação destas propostas à realidade de cada professor e dos seus alunos.

USOS INADEQUADOS EM AULA
Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa -na cabeça do aluno- a não ter aula.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.
Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los,junto com os alunos, e questioná-los.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.
José Manuel Moran

Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância