setembro 21, 2006

ÊXPERIÊNCIAS PESSOAIS DE ENSINO UTILIZANDO A INTERNET

José Manuel Moran
Professor de Novas Tecnologias da ECA-USP
jmmoran@usp.br

"Venho desenvolvendo algumas experiências no ensino de graduação e de pós-graduação na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Criei uma página pessoal na Internet, no endereço www.eca.usp.br/prof/moran. Nela constam as disciplinas de pós-graduação - Redes eletrônicas na Educação e Novas Tecnologias para uma Nova Educação - e três de graduação - Novas Fronteiras da Televisão, Legislação e Ética do Radialismo e Mercadologia de Rádio e Televisão - com o programa e alguns textos meus e dos meus alunos. O roteiro básico é o seguinte: no começo do semestre, cada aluno escolhe um assunto específico dentro da matéria, vai pesquisando-o na Internet e na biblioteca. Ao mesmo tempo, pesquisamos também temas básicos do curso. O aluno apresenta os resultados da sua pesquisa específica na classe e depois pode divulgá-los, se quiser, através da Internet.Disponho de duas salas de aula com dez computadores em uma e quatorze em outra, ligados à Internet por fibra ótica, para vinte alunos, em média. Utilizamos essa sala a cada duas ou três semanas. As outras aulas acontecem na sala convencional.O fato de ver o seu nome na Internet e a possibilidade de divulgar os seus trabalhos e pesquisas, exerce uma forte motivação nos alunos, os estimula a participar mais em todas as atividades do curso. Enquanto preparam os trabalhos vou desenvolvendo com eles algumas atividades.
Começamos com uma aula introdutória para os que não estão familiarizados com a Internet. Nela aprendemos a conhecer e a usar as principais ferramentas. Fazemos pesquisa livre, em vários programas de busca. Cadastramos a cada aluno para que tenha o seu e mail pessoal (na própria universidade ou em sites que oferecem endereços eletrônicos gratuitamente).
Num segundo momento, todos pesquisamos um tópico importante do programa. É importante sensibilizar o aluno antes para o que se quer conseguir neste momento, neste tópico. Se o aluno tem claro ou encontra valor no que vai pesquisar, o fará com mais rapidez e eficiência. O professor precisa estar atento, porque a tendência na Internet é para a dispersão fácil. O intercâmbio constante de resultados, a supervisão do professor podem ajudar a obter melhores resultados. Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interessantes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos comentários sobre o que estão salvando. As descobertas mais importantes são comunicadas aos colegas. Imprimem os textos mais significativos. No final, os alunos comunicam os principais resultados da sua busca e encontramos os principais pontos de apoio para analisar o tema do dia. Professor e alunos relacionam as coincidências e divergências entre os resultados encontrados e as informações já conhecidas em reflexões anteriores, em livros e revistas.
O meu papel é o de acompanhar cada aluno, incentivá-lo, resolver suas dúvidas, divulgar as melhores descobertas. As aulas na Internet se alternam com as aulas habituais, onde acrescentamos textos escritos, vídeos para aprofundar os temas pesquisados inicialmente na Internet. Posteriormente, cada aluno desenvolve um tema específico de pesquisa, que ele escolhe, conciliando o seu interesse pessoal e o da matéria. É interessante que os alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais próximo do que eles valorizam mais. Essas pesquisas podem ser realizadas dentro e fora do período de aula. Estou junto com eles, dando dicas, tirando dúvidas, anotando descobertas. Esses temas específicos são mais tarde apresentados em classe para os colegas. O professor complementa, questiona, relaciona essas apresentações com a matéria como um todo. Alguns alunos criam suas páginas pessoais e outros entregam somente os resultados das suas pesquisas para colocá-los na minha página.Além das aulas, acontece um estimulante processo de comunicação virtual, junto com o presencial. Eles podem pesquisar em uma sala especial em qualquer horário, se houver máquinas livres. Os alunos me procuram mais para atendimento específico na minha sala, e também enviam mensagens eletrônicas. Como todos têm e-mail, envio com freqüência textos, endereços, idéias, sugestões em uma lista que crio para o curso. Isso estimula, principalmente na pós-graduação, o intercâmbio, a troca também entre colegas, a inserção de novos materiais trazidos pelos próprios alunos.A navegação precisa de bom senso, gosto estético e intuição. Bom senso para não deter-se, diante de tantas possibilidades, em todas elas, sabendo selecionar, em rápidas comparações, as mais importantes. A intuição é um radar que vamos desenvolvendo de "clicar" o mouse nos links que nos levarão mais perto do que procuramos. A intuição nos leva a aprender por tentativa, acerto e erro. Às vezes passaremos bastante tempo sem achar algo importante e, de repente, se estivermos atentos, conseguiremos um artigo fundamental, uma página esclarecedora. O gosto estético nos ajuda a reconhecer e a apreciar páginas elaboradas com cuidado, com bom gosto, com integração de imagem e texto. Principalmente para os alunos, o estético é uma qualidade fundamental de atração. Uma página bem apresentada, com recursos atraentes, é imediatamente selecionada, pesquisada.
Ensinar utilizando a Internet exige uma forte dose de atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação. Os alunos tendem a dispersar-se diante de tantas conexões possíveis, de endereços dentro de outros endereços, de imagens e textos que se sucedem ininterruptamente. Tendem a acumular muitos textos, lugares, idéias, que ficam gravados, impressos, anotados. Colocam os dados em seqüência mais do que em confronto. Copiam os endereços, os artigos uns ao lado dos outros sem a devida triagem.
Creio que isso se deve a uma primeira etapa de deslumbramento diante de tantas possibilidades que a Internet oferece. É mais atraente navegar, descobrir coisas novas do que analisá-las, compará-las, separando o que é essencial do acidental, hierarquizando idéias, assinalando coincidências e divergências. Por outro lado, isso reforça uma atitude consumista dos jovens diante da produção cultural audiovisual. Ver equivale, na cabeça de muitos, a compreender e há um certo ver superficial, rápido, guloso sem o devido tempo de reflexão, de aprofundamento, de cortejamento com outras leituras. Os alunos se impressionam primeiro com as páginas mais bonitas, que exibem mais imagens, animações, sons. As imagens animadas exercem um fascínio semelhante às do cinema, vídeo e televisão. Os lugares menos atraentes visualmente costumam ser deixados em segundo plano, o que acarreta, às vezes, perda de informações de grande valor.
A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua.
O aluno desenvolve a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem sucedida aumenta a aprendizagem. Em alguns casos há uma competição excessiva, monopólio de determinados alunos sobre o grupo. Mas, no conjunto, a cooperação prevalece.
A Internet ajuda a desenvolver a intuição, a flexibilidade mental, a adaptação a ritmos diferentes. A intuição, porque as informações vão sendo descobertas por acerto e erro, por conexões "escondidas". As conexões não são lineares, vão "linkando-se" por hipertextos, textos interconectados, mas ocultos, com inúmeras possibilidades diferentes de navegação. Desenvolve a flexibilidade, porque a maior parte das seqüências são imprevisíveis, abertas. A mesma pessoa costuma ter dificuldades em refazer a mesma navegação duas vezes. Ajuda na adaptação a ritmos diferentes: a Internet permite a pesquisa individual, em que cada aluno vai no seu próprio ritmo e a pesquisa em grupo, em que se desenvolve a aprendizagem colaborativa.
Na Internet também desenvolvemos formas novas de comunicação, principalmente escrita. Escrevemos de forma mais aberta, hipertextual, conectada, multilingüística, aproximando texto e imagem. Agora começamos a incorporar sons e imagens em movimento. A possibilidade de divulgar páginas pessoais e grupais na Internet gera uma grande motivação, visibilidade, responsabilidade para professores e alunos. Todos se esforçam por escrever bem, por comunicar melhor as suas idéias, para serem bem aceitos, para "não fazer feio". Alguns dos endereços mais interessantes ou visitados da Internet no Brasil são feitos por adolescentes ou jovens.Outro resultado comum à maior parte dos projetos na Internet confirma a riqueza de interações que surgem, os contatos virtuais, as amizades, as trocas constantes com outros colegas, tanto por parte de professores como dos alunos. Os contatos virtuais se transformam, quando é possível, em presenciais. A comunicação afetiva, a criação de amigos em diferentes países se transforma em um grande resultado individual e coletivo dos projetos."

setembro 14, 2006

SITES EDUCACIONAIS PARA CONSULTA

Sites para aprimorar o conteúdo
http://www.webquest.futuro.usp.br/
http://www.aomestrecomcarinho.com.br/
http://www.escolainterativa.com.br/
http://www.futuro.usp.br/
Portal educação
www.terra.com.br/educacao
Trocar experiências
http://www.epals.com/
http://www.wotw.org.uk/
http://www.ieam.org/
Entrevistas com professores, experiências virtuais, enciclopédias, almanaques, mapas, revistas educacionais etc.
http://www.revistaeducacao.com.br/
http://www.profissaomestre.com.br/
http://www.educarede.org.br/
http://www.aprendevirtual.com/
http://www.bussolaescolar.com.br/
http://www.webciencia.com/
http://www.aprendiz.com.br/
http://www.historianet.com/
www.chem.ox.ac.uk/vrchemistry
http://www.nossalinguaportuguesa.com.br/
http://www.somatematica.com.br/
http://www.matematica.com.br/
Trabalhos prontos
http://www.zemoleza.com.br/
http://www.coladaweb.com/
http://www.monografiasonline.com.br/
http://www.minadeideias.com.br/
http://www.ciadoestudante.com.br/

Obs: Procurem no Goggle por Webquest sobre a disciplina de cada um de vocês...aparece uma variedade de material muito rico e fácil de ser apdaptado.

ALGUNS PROBLEMAS NO USO DA INTERNET

José Manuel Moran
Professor de Novas Tecnologias da ECA-USP
jmmoran@usp.br
Alguns problemas no uso da Internet na educação
"Há uma certa confusão entre informação e conhecimento. Temos muitos dados, muitas informações disponíveis. Na informação os dados estão organizados dentro de uma lógica, de um código, de uma estrutura determinada. Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento se cria, se constrói.
Alguns alunos não aceitam facilmente essa mudança na forma de ensinar e de aprender. Estão acostumados a receber tudo pronto do professor, e esperam que ele continue "dando aula", como sinônimo de ele falar e os alunos escutarem. Alguns professores também criticam essa nova forma, porque parece uma forma de não dar aula, de ficar "brincando" de aula...
Há facilidade de dispersão. Muitos alunos se perdem no emaranhado de possibilidades de navegação. Não procuram o que está combinado deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal. É fácil perder tempo com informações pouco significativas, ficando na periferia dos assuntos, sem aprofundá-los, sem integrá-los num paradigma consistente. Conhecer se dá ao filtrar, selecionar, comparar, avaliar, sintetizar, contextualizar o que é mais relevante, significativo.
Constato também a impaciência de muitos alunos por mudar de um endereço para outro. Essa impaciência os leva a aprofundar pouco as possibilidades que há em cada página encontrada. Os alunos, principalmente os mais jovens, "passeiam" pelas páginas da Internet, descobrindo muitas coisas interessantes, enquanto deixam por afobação outras tantas, tão ou mais importantes, de lado."

APRENDER A ENSINAR

José Manuel Moran
jmmoran@usp.br
Professor de Novas Tecnologias da ECA-USP
Aprender a ensinar
"Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.
Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.
Temos visões parciais, que se constrõem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitamos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência.
Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.
Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade.
Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade."

DICAS PARA ELABORAÇÃO DE PESQUISA ESCOLAR

Procedimentos necessários para uma melhor compreensão e elaboração da pesquisa escolar.
Objetivos específicos:
a) Discutir o conceito de pesquisa;
b) Apresentar exemplos de fontes de pesquisa;
c) Mostrar as etapas para a elaboração de um trabalho de pesquisa;
d) Oportunizar a realização de trabalhos para colocar em prática os conhecimentos teóricos apresentados em sala de aula;
e) Orientar o acesso às informações contidas nas fontes de pesquisa;
f) Levar o aluno a fazer uso efetivo das informações existentes na biblioteca da escola;
g) Colaborar para a uniformização e a padronização da apresentação dos trabalhos scolares;
h) Informar sobre a questão do direito autoral (citação e referência bibliográfica);
i) Conscientizar o aluno sobre a importância da leitura para a elaboração do trabalho de pesquisa.

setembro 13, 2006

VOCÊ SABE PESQUISAR?

Como fazer uma boa pesquisa:
A primeira coisa que você deve escolher é o seu objeto de estudo, isto é, saber sobre o que você quer pesquisar. Lembre-se que existem milhões de lugares que poderão oferecer informações de qualidade, além da internet, bibliotecas, revistas, jornais, CDs interativos, entre outros.
Uma pesquisa completa, exige abordar o mesmo tema de diversos aspectos. Para que isso ocorra, você deve buscar informações em diversas fontes confiáveis, como jornais, revistas, livros, entre outros. É muito importante que todos as informações coletadas sejam lidas com atenção. Você não precisa se apropriar de tudo o que leu. Aliás, você deve selecionar somente aquilo que achar relevante e interessante para seu trabalho. Depois, você deve escrever um texto próprio, baseado naquilo que você entendeu e qual sua opinião sobre o assunto.
Você não deve copiar os textos!!. Chamamos essa cópia de "PLÁGIO" e muitos textos na Internet são protegidos pelas leis de Direitos Autorais. Você deve aproveitar essa oportunidade para se expressar e mostrar a outras pessoas seu ponto de vista e seu conhecimento.
Lembre-se que um bom texto sempre começará por uma introdução (com poucas linhas) expondo o tema de forma geral. Depois deve vir a tese, (que será o lado com o qual você concorda) que deverá ser maior que a introdução. Após a tese, virá a antítese, (o outro lado da tese, ou seja, a parte com a qual você não concorda, mas que mesmo assim continua existindo) que deverá ter mais ou menos o mesmo número de linhas da tese. E finalmente, a conclusão, que é um fechamento da sua pesquisa e o final do seu texto, e deve ter mais ou menos o mesmo número de linhas da sua introdução.As imagens também fazem parte da coleta de dados e são parte importante de uma pesquisa multimídia. Você mesmo pode fazer seus desenhos sobre o tema da atividade ou procurar imagens com boa visualização que se enquadrem no seu tema. Você também pode anexar animações!

COMO DESENVOLVER UM ROTEIRO DE HQ

A primeira coisa que você tem que ter em mente é que tipo de personagem você deseja criar para figurar sua HQ. O enredo da sua história deve combinar com o personagem criado. Se seu personagem for divertido, a HQ deve ser engraçada e se for um personagem sério, a HQ deve ser séria ou dramática.
A estrutura básica para o roteiro de uma HQ possui seis etapas:
Apresentar os personagens;
Apresentar o ambiente (cenário);
Desenvolver a relação entre os personagens e o ambiente;
Apresentar um problema;
Crescer no problema até chegar ao ponto alto da história e
Conduzir até a solução do problema e ao encerramento da história.Os personagens são o mais importante da HQ, portanto, você deve desenvolvê-los bem. Seja na aparência, no comportamento, na relação com seu íntimo ou seu desafio, o personagem deve ter carisma suficiente para salvar uma história, se essa não for boa.
O ambiente é muitas vezes esquecido, mas o ambiente pode enriquecer muito a história, tanto pelos detalhes ou pela falta deles. O cenário pode ser apenas uma sala sem móveis, reforçando o drama do personagem.
Você deve ser criativo na escolha do seu problema (enredo). Esse problema não precisa existir necessariamente. Como em Dom Casmurro ( Machado de Assis), nunca se soube se existiu ou não uma traição. Pode ser algo subentendido.Lembre-se de que sua história deve ter começo, meio e fim, e deve fazer sentido para quem a lê e os desenhos devem ser condizentes com o enredo que você criar!